domingo, 8 de novembro de 2009

Furacão no Caribe

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O furacão Ida ganhou força no Caribe, perto da Península de Yucatán, e passou à categoria 2, enquanto avançava neste domingo em direção ao Golfo do México, informou o Centro de Furacões dos Estados Unidos.

Em El Salvador, as fortes chuvas remanescentes do furacão, que provocaram deslizamentos de terra e inundações, mataram pelo menos 91 pessoas e deixaram outras 60 desaparecidas. O governo declarou estado de emergência em cinco departamentos do país. Três rios em diferentes áreas transbordaram.

O ministro do Interior salvadorenho, Humberto Centeno, disse que o número de vítimas poderá aumentar, já que os agentes do resgate se dirigiam às regiões mais atingidas pelos deslizamentos de terra e inundações.

Os ventos máximos sustentados do Ida, que alcançou a categoria de furacão na noite do sábado, aumentou para 160 quilômetros por hora.

O fenômeno atingiu a América Central nesta semana, deixando milhares de desabrigados, e neste domingo estava previsto passar pelo canal de Yucatán, que separa a península de mesmo nome do extremo oeste de Cuba.

Ainda não havia planos para retirar turistas do famoso balneário de Cancún, no estado mexicano de Quintana Too, mas moradores de zonas mais baixas estavam sendo levados a albergues.
Ventos com força de tempestade tropical poderiam alcançar zonas da costa norte-americana no Golfo do México em alguns dias, disse o Centro, que tem sede em Miami.

Trata-se de um furacão de categoria 2, na escala de intensidade Saffir-Simpson, de cinco níveis. Meteorologistas indicaram que o Ida poderá perder força gradualmente na noite de segunda-feira.

O fenômeno natural se converteu em furacão pela primeira vez na quinta-feira, na costa da Nicarágua, no Mar do Caribe, mas perdeu força sobre o continente em seguida. No sábado, o Ida voltou a se intensificar quando voltou ao mar.

O centro do Ida estava localizado a 155 quilômetros norte-noroeste da zona turística de Cozumel, no México, sem tocar a terra, apesar de provocar chuva e vento na ilha e em outros centros turísticos famosos da região, como Cancún e Playa del Carmen.

(Reportagem de Robert Campbell e Anahí Rama na Cidade do México, de Nelson Rentería em San Salvador e de Iván Castro em Manágua)

Companheiro Novo

Cabe um comentario sobre uma nova filiação ao Partido dos Trabalhores no Rio Grande do Sul. O Secretario de Administração de Nova Roma do Sul, O Marcelo, teve a sua ficha abonada pela Deputada Emilia Fernandes, no sabado. Certamente ganha o PT em ter em seus quadros uma figura com a importancia do Marcelo como militante e construtor partidario. Seja bem vindo Secretario.

Fim de Semana

Pois é amigos. Fim de Semana com uma dinamica diferente do que tinha imaginado. Sexta em Santa Cruz do Sul em casa dormindo. Sabado Seminario da Empresa (CECAP). Sabado em Santa Maria. Bom falhei com a Juliana e a Gabriela. Recebi visitas de uns parentes de São Vicente do Sul e não consegui ir no niver da Gabi. Dai tu imagina como estou com a ju e a gabi. Ferrado. Não vão me perdoar nunca mais. Domingo viajei cedo almoçei em porto alegre fiz uma reunião a tarde e a noite cheguei a São Paulo onde permaneço durante o dia amanhã. Tinha planejado um final de semana para tomar uns tragos e rir com os amigos e acabou em um final de semana de trabalho. Acumulou para o outro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Amigo Laci

Ontem tive o previlégio de comer um churrasco maravilhoso preparado pelo Laci (quem não conhece o laci da corsam). Na verdade bebemos bastante (eu somente agua sem gás), comemos bastante e rimos muito. Era uma roda de prosa para poucos amigos. Estavamos eu o joão e o Ataliba. Ambos saimos daquele churrasco convencido que precisamos aprender a escolher melhor nossas empregadas domesticas. Valeu a dica.

Meu Livro

Cabe uma explicação sobre a quantas anda o meu livro. Afinal de contas a alguns poucos amigos eu acabei lhes falando neste inicio de 2009, que este seria o ano. Para dar o inicio e quem sabe ainda avancasse um pouco mais na elaboração do tal livro. Como ainda sou jovem vou me dar o luxo de atrazar um pouco. Mas um pequeno atrazo pois já dei o inicio e começo a evoluir...lentamente...mas estou me movendo entre uma palavra e outra construindo linhas e em alguns momentos, viro paginas. Quem diria. Ao que tudo indica ele sai. Mas ainda estou incrédulo.

Amigos

Esta semana consegui me sentar no Ponto de Cinema com dois amigos que considero muito e bebemos um pouco. Eu bebi agua e eles cerveja. Falo do Luciano Ribas e do Clayton Coelho. Amigos que considero muito. Sei que são uns malucos e que certamente se um dia lhes coubessem uma analize pisiquiatrica isenta já estariam no sanatório. Mas a vida é assim a gente não escolhe de quem gosta. Brincadeiras a parte. Faço este cometario sobre estes amigos porque estou me convencendo que temos de expressar as pessoas enquanto elas ainda podem saber o quanto gostamos delas pois sempre teremos coisas a fazer primeiro, antes de dizer o que os humanos significam pra gente. Mas é isso. Sem muita melancolia para não parecer viadagem só queria fazer este registro e aconselhar aos meus leitores (se é que existe algum) que precisamos estar com os amigos.

Volta as atividades

Após passar o feriado sob descanso forçado em virtude de uma faringite que me trouxe varios dias de febre estou recomeçando mais energizado. Estão na minha pauta as discussões nos encontros estaduais do PED - Processo de Eleições Diretas do PT, uma reunião de avaliação da CECAP - Centro de Estudos em Gestão e Captação de Recursos, agendas solicitadas pelo Gabinete da Deputada Emilia, visita a prefeituras, Porto alegre domingo e segunda, São paulo na terça, Brasilia quinta e sexta.

PT Prepara o PED

O Partido dos Trabalhadores prepara as suas eleições para troca de direções em todo o Brasil, no dia 22 de novembro. O PT chama este processo de PED e este ano será marcado por uma convocação do próprio Presidente da Republica Luis Inacio Lula da Silva, para que os petistas participem deste processo para garantir uma grande discussão interna e fortalecer ainda mais a candidatura a Presidencia da Republica da Gaucha Dilma Roussef. Está eleição começa a definir a força da maquina militante do PT e dará aos novos dirigentes do Partido a Incumbencia de construir a primeira Presidenta para o Brasil. Coisas do PT.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Aliança PT e PMDB está selada

Leia abaixo nota conjunta divulgada nesta quarta-feira (21) pelo PT e PMDB, relativa ao processo de aliança entre os dois partidos para as eleições presidenciais de 2010.

Nota à Imprensa

Representados por lideranças e dirigentes nacionais, PMDB e PT, após avaliar o satisfatório cumprimento dos eixos programáticos que fundamentaram a coalizão de governo em 2007, comunicam que, de comum acordo, estabelecem pré-compromisso com vistas à disputa da eleição à Presidência da República em 2010, baseados nas seguintes premissas:

1 - Construir aliança programática e eleitoral para o pleito presidencial;
2 - Os dois partidos comporão, necessariamente, a chapa de Presidente e Vice, a ser apresentada ao eleitorado brasileiro;
3 - Os dois partidos compartilharão, em conjunto com as demais agremiações que venham a integrar essa aliança, a coordenação de campanha e a elaboração do programa de governo, com objetivo de dar continuidade aos avanços do governo do Presidente Lula, do qual PT e PMDB são forças de apoio e sustentação.
4 - Com esse escopo, PMDB e PT levarão este pré-compromisso às suas instâncias partidárias, construindo soluções conjuntas para as alianças regionais;
Brasília, 21 de outubro de 2009. Partido dos Trabalhadores (PT)Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)

Coffy o Defensor da Corrupção.

Gravem o nome: Deputado Estadual Coffy Rodrigues do PSDB, este é o nome que tem sido defendor da corrupção e da manutenção da roubalheira realizado pelo Governo Yeda e seus assessores. O Rio Grande do Sul foi saqueado por esta quadrilha Crusius e o Deputado Coffy Rodrigues é o defensor. Ele ri da inteligencia dos gauchos quando monta e coordena uma alinça entre Deputados da Base aliada no intuito de salvar a Yeda e sua corja do Impeachement. O Rio Grande tem a sua imagem de seriedade e honestidade deturbada por uma paulista que se aproveitou da boa vontade dos gauchos e montou o maior esquema de corrupção e saque aos cofres publicos. E quando se tem uma chance de atender a vontade do povo de moralizar o Rio Grande o Coffy levanta a bandeira da impunidade e sepulta qualquer possibilidade de estancar os esquemas de corrupção da Senhora Yeda. Quem poderá nos salvar?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Captação de Recursos Oktoberfest

Tive o previlagio de ser convidado no inicio do ano para integrar a coordenação executiva da OKTOBERFEST de Santa Cruz do Sul, como Coordenador de Captação de Recursos e hoje fazendo os levantamentos de quanto foi os recursos conseguidos de patrocinios identificamos que conseguimos contratar em torno de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Ou seja realizamos o dever de casa e atingimos as nossas expectativas. E que venha o Chopp.

Casamento

A Juliana Spall e o Alexandro Worn (alex) entram para a vida dos casados amanha. Parabéns e que seja eterno. Boa sorte. Estarei dando os meus cumprimentos e também contribuindo para a despesa.

Olimpiadas

O Presidente Lula e meu amigo Clayton Coelho estão otimistas que vai dar Brasil nas Olimpiadas. Claro que o Presidente tem maiores credenciais para achar e está diretamente lá fazendo o lobi pelo Brasil. Já meu amigo Clayton apesar de não explicar muito acredita que em tese somos favoritos. Inclusive diz o seguinte: "barriga de mulher, cabeça de padre e boca de urna, só abrindo para saber o que vai dar". Concordo com ele e ainda acrecento as impossibilidades de se prever, setença de Juiz, pata de cavalo e amor de china. Seja o que Deus quiser. Mas se der o que o Lula e o Clayton estão achando tanto melhor para nós.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Claro Digital

Não comprem o modem da claro para internet 3 g. pois é pura enganação. Ele não segura a internet, é muito lento, a gente só se estressa e não consegue fazer nada. Mas esta não é a pior parte. A pior parte é quando você se convence que não dá mais e resolve desitir desta internet e manda cancelar. Sabe que eles não cancelam a conta e continuam a te cobrar até vc conseguir dinheiro para pagar um advogado. Resumindo é um pepino que ninguém precisava passar. Mas eu to passando. Tomara que eu consiga sair desta. Então se vc quiser claro te cuida porque tu vai te incomodar. Boa Sorte.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009






O Municipio de Garibaldi realiza a Fenachamp 2009. A festa da Champanha. Visite! Começa amanha dia 01 de outubro e vai até 25 de outubro.


Oktoberfest Santa Cruz do Sul


Vem prá cá. De 07 a 18 de Outubro. É aqui no Parque da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul.

Tarso na frente para o Governo do Estado

Methodus: Tarso na frente; Yeda tem 58,2% de rejeição

O Instituto Methodus divulgou pesquisa sobre a disputa eleitoral para o governo gaúcho. Foram ouvidos 1.500 eleitores, em 30 municípios, entre os dias 20 e 25 de setembro.

A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento apresenta uma diferença importante em relação a outras pesquisas divulgadas recentemente.

A pesquisa da Methodus coloca Germano Rigotto (PMDB) em segundo lugar, e não José Fogaça (PMDB), como vinha ocorrendo. Os números divulgados pelo instituto são os seguintes:

Pesquisa Espontânea (principais votados)

Tarso Genro (PT) – 10,8%
Germano Rigotto (PMDB) – 7,7%
Olívio Dutra (PT) – 7,1%
Yeda Crusius (PSDB) – 4,8%
José Fogaça (PMDB) – 2,6%
Beto Albuquerque (PSB) – 1,0%
Não sabe – 57,1%
Nenhum – 3,2%

Pesquisa Estimulada (Cenário 1)

Tarso Genro (PT) – 33,6%
Germano Rigotto (PMDB) – 28,2%
Beto Albuquerque – 10%
Yeda Crusius (PSDB) – 8,4%
Vieira da Cunha (PDT) – 3,3%
Pedro Ruas (PSOL) – 2,9%
Paulo Feijó (DEM) – 1,1%
Nenhum – 6,0%
Não sabe – 6,6%

Pesquisa Estimulada (Cenário 2)

Tarso Genro (PT) – 35,3%
José Fogaça (PMDB) – 25%
Beto Albuquerque (PSB) – 11,3%
Yeda Crusius (PSDB) – 7,9%
Pedro Ruas (PSOL) – 3,1%
Vieira da Cunha (PDT) – 2,9%
Paulo Feijó (DEM) – 1,5%
Nenhum – 5,9%
Não sabe – 7,1%

Pesquisa Estimulada (Cenário 3)

Tarso Genro (PT) – 39%
José Fogaça (PMDB) – 29,3%
Beto Albuquerque (PSB) – 13,4%
Pedro Ruas (PSOL) – 3,6%
Paulo Feijó (DEM) – 1,6%
Nenhum – 5,3%
Não sabe – 7,8%

Rejeição

A governadora Yeda Crusius apresenta o maior índice de rejeição, com 58,2%. EM segundo lugar vem Paulo Feijó, com 22% e, em terceiro, Tarso Genro, com 18,8%. Germano Rigotto vem logo em seguida com 17,7% de rejeição.

A íntegra da pesquisa está disponível no site do Instituto Methodus.

Programa Minha Casa Minha Vida

O Ministerio das Cidades divulgou as regras do programa Minha Casa Minha Vida para atender a municipios com menos de 50 mil habitantes. Veja mais informações no site: www.cecapta.com.br

Lançamento da Oktoberfest em Porto Alegre

Hoje estarei em Porto Alegre para reuniões de trabalho mas também para participar do Lançamento Oficial da 25ª Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, que acontece das 19 as 21 horas, no Memorial do Rio Grande do Sul. Estarão presentes o Presidente da Festa Ido Dupont, a Rainha Michele Wrasse, as Princesas Leticia Herberts e Marina Moser Landesvatter, a familia de bonecos Fritz, Frida, Max e Mili, Grupos de dança alemã, bandinhas, a Prefeita Kelly Moraes toda a comissão organizadora, além é claro de muitos outros admiradores da Oktoberfest. Logo depois deste lançamento ainda retorna para participar do aniversario de um amigo na Spirit, em Santa Cruz do Sul.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Fenachamp de Garibaldi

FENACHAMP 2009 acontece em Garibaldi. A Festa da Champanha acontece de 01 a 25 de outubro de 2009. Eu estarei lá ja na abertura e também em alguns shows e eventos, especialmente no show do Bruno e Marroni e no dia Estadual da Champanha. Vejam que beleza www.fenachamp.com

Oktoberfest Santa Cruz do Sul

Venha aí a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul de 07 a 18 de outubro. Muita festa alemã com todas as suas coisas tipicas (bandinha, chopp, cuca, linguiça, etc...). Confiram www.oktoberfestsantacruz.com.br
Achei oportuno publicar em meu Blog a entrevista que está no site do Zé Dirceu com um tema sobre a atuação da midia enquanto instrumento de influencia e julgamento. Tirem suas proprias conclusões.

25/08/2009 16:49

Por Pedro Serrano

No Brasil dois tribunais: um do Estado, outro da mídia

A conclusão é do advogado Pedro Estevam Serrano a respeito da forte influência da mídia no âmbito do direito e das decisões comunitárias no país. Com sua experiência de mais de 20 anos dedicados ao direito constitucional e administrativo, Serrano constata um tribunal lento, desatento e burocrático em casos de pouca repercussão pública e uma realidade completamente inversa ante os casos de maior repercussão jornalística.

Para este professor de Direito forense na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), hoje, não é mais possível desconsiderar a influência da mídia nas decisões do Judiciário, uma realidade que permeia inclusive o conteúdo ensinado aos futuros advogados do país.

Segundo Serrano "a mídia constrói símbolos, ergue e destrói personagens e interfere diretamente nas decisões comunitárias. Hoje, é mais relevante o que pensa o dono de um jornal do que qualquer parlamentar". Uma das razões pelas quais defende a responsabilização dos donos dos meios de comunicação é que eles tratam de conteúdo de interesse público, e não privado.

De acordo com o advogado é urgente a necessidade da adoção de novos procedimentos para a produção da notícia. É a forma, justifica, de combater o comportamento "imperial e aristocrático dos donos dos meios de comunicação". Serrano defende a adoção de mecanismos próprios do Direito na elaboração de uma lei de imprensa realmente democrática.

Sua proposta é de estabelecer procedimentos não sobre o conteúdo - essência da liberdade de imprensa - mas sobre a forma como a notícia é produzida, incluindo o direito do contraditório já na publicação da informação.

[ Zé Dirceu ] Como você avalia a mídia brasileira hoje? Podemos considerá-la um quarto poder?

[ Pedro Serrano ] Temos duas dimensões do que é considerado mídia. Hoje, há um processo de comunicação que domina todos os ambientes da vida humana. Na realidade, a natureza do capitalismo mudou. Atualmente, ele é mais uma máquina produtora de desejos do que de mercadorias, o chamado fetiche da mercadoria virou o produto principal, muito além da própria aquisição. Um autor chamado Gilles Lipovetsky afirma que a compra e as relações de consumo estão muito mais ligadas à experiência do que ao consumo material. Talvez, nunca em sua história, a humanidade tenha experimentado um período de tanta radicalização do poder do simbólico e da comunicação. Neste quadro, evidentemente, a mídia torna-se um poder social.

Há também a ampliação da caracterização clássica do poder político, o uso da força física num âmbito legítimo e institucional. Hoje, o poder político implica mais do que o uso da força física, trata-se de qualquer tipo de condicionamento da vida humana e os mais diversos ambientes da vida estão permeados por esse tipo de questão.

No Brasil, isso não é diferente. Quando você considera o conceito da mídia, no sentido de quem veicula notícias, o poder que ela tem sobre a vida social e comunitária das pessoas é imenso. A mídia constrói símbolos, ergue e destrói personagens e interfere diretamente nas decisões comunitárias. Hoje, é mais relevante o que pensa o dono de um jornal a qualquer parlamentar. Ele tem mais poder de decisões que interferem diretamente na vida das pessoas.

Sem dúvidas, a mídia é um poder. Por isso, defendo a adoção de mecanismos próprios do Direito, ambiente que desde a Revolução Francesa vem acumulando conhecimento e portas de procedimentos em relação ao poder.

Precisamos publicizar as regras de mídia.

[ Zé Dirceu ] Você acha que a adoção de uma lei de imprensa moderna como vigora nos países democráticos faz-se necessária também no Brasil?

[ Pedro Serrano ] Sim. Nós precisamos publicizar as regras da mídia. Existe uma tendência dos jornalistas a acreditar na informação imparcial, a notícia imparcial. Uma idéia que não se sustenta frente a menor observação empírica. A própria escolha do que é um fato jornalístico é uma escolha de valor. Por outro lado, isso não significa que a imparcialidade é tão inatingível que tanto faz. A busca pela imparcialidade não é um fato cientificamente apurável e não se atinge através do discurso científico, mas ela pode ser um valor ético. Óbvio que sujeita à toda subjetividade de qualquer valor, mas, sem dúvidas, é um valor ético.

Notícia e imparcialidade nunca estarão juntas, mas são como duas grandes paralelas, podem estar a centímetros ou a metros, quilômetros de distância. A regulação da produção da notícia deve se dar através de mecanismos de natureza ética. Devemos entender a produção da notícia não como um produto de uma condição necessária ou de algo científica ou parcialmente verificado, mas como produto de um juízo ético.

O segmento de conhecimento humano que mais tem lidado com controlar os poderes através de valores éticos é o direito público. É um fenômeno contemporâneo, você como advogado sabe, a interpenetração entre os direitos público e privado. Por exemplo, ambientes societários adotam leis do direito público; o controle tarifário é feito por concorrência, um controle típico do direito das relações privadas. Você tem uma interpenetração entre os dois fenômenos.

Eu proponho que certos procedimentos próprios do Estado democrático sejam trazidos para a produção da notícia, com vistas à defesa de certos valores. Veja que os princípios jurídicos sempre incidem em tensão, jamais sozinhos, um colide com o outro. É o que ocorre nesse caso. A defesa de uma natureza democrática na produção da notícia se dá nessa tensão.

Grosso modo seria a preservação da identidade de um lado, o direito de informar e de ser informado. Aí a distinção entre essa legislação democrática e uma legislação autoritária que iria contra essa tensão, servindo ao interesse do Estado. Não ponho nessa relação, em nenhum momento, o interesse do Estado como um interesse que deva ser considerado em uma lei de imprensa, até porque o governo geralmente é o principal investigado. Agora, você tem o direito da sociedade a se informar.

Se informar não é só ter acesso à notícia

Se informar não é só ter acesso à notícia, mas que essa esta seja produzida por um procedimento que garanta o valor ético da imparcialidade. Creio que a sociedade - não os jornalistas, nem os donos de jornais – deva regular esses procedimentos da produção de notícia através de uma lei. Portanto, uma lei democrática de imprensa não vai discutir conteúdos, mas procedimentos. Ou seja, quais são os procedimentos que devem ser adotados na elaboração de uma notícia.

Por exemplo, o outro lado não deve ser uma postura ética do jornal, mas uma válvula jurídica imposta. Quais os critérios desse outro lado? As razões que levam uma editora a negar a veiculação de uma notícia produzida por um jornalista precisam ser motivadas, o princípio da motivação. O dono de jornal está lidando com um assunto de interesse público – aliás, é esse o argumento deles para não serem censurados, o que é correto. Mas se estão realizando uma atividade de interesse público, precisam adotar um procedimento estabelecido por lei para negar, por exemplo, a veiculação da notícia ou para formatar uma notícia de dado modo. Isso tudo precisa ser justificado.

Esse tipo de experimentação, o Estado já tem através do direito público com as licitações, os procedimentos de concurso, os atos administrativos etc. Trazer esse tipo de modo procedimental do direito privado para o âmbito de imprensa, talvez seja o mais adequado. Isso atende não só ao interesse da sociedade mas também o do jornalista. Na hora em que a produção dele for negada, o editor tem que justificar. É uma forma de atendermos também o direito das pessoas que foram acusadas e tem o direito de produzir a sua defesa.

Como é feito hoje? Vai o jornalista do próprio jornal entrevistar o acusado. Você tem que dar o espaço de, para se a pessoa quiser, ter o seu assessor de imprensa. Que ele produza aquela notícia na formação técnica adequada e ocupe aquele espaço no jornal. Ou seja, temos que aperfeiçoar esses processos que são imperiais. O que vivemos hoje em relação à imprensa é muito semelhante ao período da aristocracia onde havia um imperador que era um governante absoluto do Estado, que não reconhecia na sociedade qualquer cidadão. A cidadania é um direito oponível ao próprio Estado. Não é a supremacia só da lei, mas que esta reconheça direitos da cidadania que possa se opor ao próprio do Estado. E que a formação da vontade estatal seja heterônoma, não autônoma.

Hoje a formação da vontade de um editor é totalmente autônoma, não é heterônoma. Não obstante, eles alegam interesse público, o que é correto, a notícia é de interesse público mesmo. Desde a eleição do que é um fato jornalístico ou não é, o processo de investigação e produção da notícia, o resultado final e a aceitação pela editoria, tudo isso teria que ser procedimentalizado através de uma lei social e democraticamente discutida.

Aproveitar essa vivência própria do direito público que lida com questões do interesse público e transitá-la para o jornalismo. Os donos de jornais teriam consciência de que são donos de uma atividade privada que tem caráter híbrido, ela lida com um objeto que é de interesse público. Não é como vender sapato no supermercado. E os donos de televisão mais ainda são prestadores de serviço público.

Indenização para coibir o abuso

[ Zé Dirceu ] Hoje nós não temos uma Lei de Imprensa, nem a teremos em curto prazo. Ainda que a ANJ tenha manifestado interesse nisso, na verdade estamos sem direito de resposta pois não há uma regulamentação nesse sentido. O que fazemos numa situação como essa? Direito de resposta e indenização à imagem são direitos constitucionais. Regulado ou não, temos que exigir. O poder judiciário tem que respeitar e fazer valer.

[ Pedro Serrano ] Sem dúvida alguma e através de ações, há mecanismos para isso. Houve uma mudança procedimental. Um procedimento próprio de Lei de Imprensa e hoje você entra com uma ação de obrigação para atender essa demanda.

Quanto às indenizações, seria bom ter uma lei de imprensa específica com o efeito contrário ao que a ANJ quer fazer. Não devemos ter censura prévia, mas que seja vedado pelo Judiciário - salvo situações excepcionais como guerra, direito de menor - fornecer liminares como esta do Estadão. Por outro lado, como você faz o controle da legalidade da conduta? Através de atitudes repressivas.

A indenização não pode ser na forma como o Direito civil subentende, de compor as perdas e danos. Como nos Estados Unidos, demonstrada a má fé – expressa pela ausência de cumprimento desse procedimento que já falei – o jornal tem que pagar uma indenização que coíba esse tipo de conduta.

O Judiciário funciona como um herético de mercado de preço. Você tem que dissuadir o sujeito de fazer. Dependendo da característica de má fé, a indenização é para quebrar a empresa mesmo, para que ela saia do mercado. O Judiciário funciona como controle herético, serve de exemplo. Na sociedade, todo poder tem que corresponder a uma responsabilidade, esta é a relação do Estado de direito. Se reconhecemos que a mídia tem um espaço de poder grande, tem que ter responsabilidade também, senão fica uma atitude imperial, cada um faz o que quer e não tem responsabilidade nenhuma, domina a vida das pessoas, sem nenhum tipo de limite.

Tem que ter uma lei de imprensa para justamente garantir que não haja censura, como houve agora, mas sobretudo garanta a responsabilidade.

[ Zé Dirceu ] Você considera que a decisão do desembargador Dácio Vieira é uma censura, mas concorda com a comparação que o Estadão faz com o AI-5, com o DIP da Era Vargas?

[ Pedro Serrano ] Não. É diferente uma ordem judiciária de uma ordem administrativa por razões óbvias. A lógica de uma nova legislação deveria ser de coibir condutas estatais que obstaculizassem a circulação da notícia, se ela existe, tem que circular. Agora, a forma de equilibrar a responsabilidade da produção é de forma repressiva, ou seja, você estabelecer indenizações efetivamente coativas do uso inapropriado dessa produção.

Aí teríamos outras questões do direito brasileiro que favoreceria à constituição da pessoa jurídica, no caso dos jornais.

A notícia não deixará de ser veiculada

[ Zé Dirceu ] E no caso do direito de resposta, como lidamos com a questão do tempo. Se um processo leva 2, 3, 4 anos, qual o procedimento?

[ Pedro Serrano ] O cidadão é obrigado já na produção da notícia a produzir a resposta. Ele oferece o espaço do investigado. Na verdade, o espaço dedicado à notícia tem que ter o espaço físico destinado ao outro lado. A produção do conteúdo do contraditório não pode ficar a cargo do jornal, se o investigado quiser, ele tem o direito de ter sua própria assessoria para produzir aquela notícia. Se ele tiver problemas, abre mão e concede a entrevista para o jornalista do Jornal, mas ele tem que ter essa possibilidade. O jornal que não cumprir isso está sujeito a sanções repressivas e a pagar indenização. A notícia não deixará de ser veiculada.

Essa experiência acumulada nós temos à mão desde a Revolução Francesa. Como funcionam as coisas quando você tem um valor ético e o desejo de controlar pela sociedade a conduta do poder e ao mesmo tempo garantir a liberdade? Ninguém vai controlar o conteúdo da notícia, mas o procedimento de produção dessa notícia, ou seja, o modo como ela é produzida.

É a forma de lidar com a relação de tensão. Como você garante a liberdade de imprensa? Pelo conteúdo. Ele produz o conteúdo que quiser, a responsabilidade estará se não cumprir determinado procedimento. É imperfeito? É, mas é o mecanismo humano que adquirimos de conhecimento quando lidamos com o Estado que usa a força física que é um poder imenso. O mecanismo seria esse, o outro lado teria que vir junto com a notícia, porque aí você deixa o leitor julgar. O leitor terá seu direito respeitado também. Você produz a notícia, dá sua opinião – o jornal tem um espaço de opinião bem claro do que é opinião e notícia – e na notícia tem que vir o outro lado. E o leitor julga.

Tem que dar um prazo mínimo de tempo antes publicar. Mas o jornalista fala “e o furo”? O furo é interesse privado, não é interesse público.

[ Zé Dirceu ] A questão do furo foi utilizada como um contraponto à criação do blog Fatos e Dados da Petrobras. Eles alegavam que ao montar o blog, a estatal divulgaria perguntas de um determinado jornal, tirando deste informações exclusivas. Na realidade, o Fatos e Dados abriu uma nova página no jornalismo brasileiro e na disputa pela informação no país. Depois da Petrobras, ninguém ficará mais inerte, nem passivo diante uma campanha, como estão fazendo contra ela, nos jornais.

[ Pedro Serrano ] Os mecanismos de comunicação se tornam mais democráticos na medida em que as tecnologias se tornam mais acessíveis. Esse é um exemplo de construção da informação de forma artificial nos meios de comunicação. É um meio de combate. Agora, imagine só, um investigado ter que criar as condições para se defender...

Nem sempre isso é possível porque muitos não tem recursos. Para poder garantir a todos, seus direitos quando investigados pela imprensa, deveríamos criar mecanismos procedimentais dentro da própria imprensa, na produção da notícia, na escolha do fato jornalístico, no processo de produção da versão que seria e que no final chega à elaboração da notícia. Ela tem que ser um produto de um procedimento anterior. E se o jornal não quiser seguir o procedimento arcará com o ônus de não o seguir.

Inclusive, esse procedimento garantiria vários interesses. Do jornalista para fazer veicular a notícia que deseja, mesmo contrariamente à visão do editor. Se é notícia de interesse público, os interesses privados devem se submeter a ele. É mais importante que o investigado se defenda ou que eu garanta o meu furo? É evidente que a defesa é mais importante, esse é um valor humano superior à idéia de se aparecer e apropriar financeiramente das conseqüências de uma notícia.

Então, esse tipo de hierarquização de valores nós não podemos deixar nas mãos dos donos de jornais. A sociedade tem que chamar para si essa hierarquia. Procedimentar a produção da notícia garantiria, inclusive, a possibilidade de todos terem certa a veiculação da sua versão quando forem investigados.

Sem falar que melhoraria a condição dos jornais, daria mais legitimidade para a produção de noticias no país, o jornalista passaria a ter um novo papel, mais relevante, inclusive.

Donos dos meios de comunicação: aristocracia imperial.

[ Zé Dirceu ] Como você está acompanhando o papel da Conferência Nacional de Comunicação? As empresas com exceção da rede TV e a da Bandeirantes, se retiraram do debate.

[ Pedro Serrano ] É natural que os donos de meios de comunicação queiram fazer os seus interesses privados sobreporem aos interesses públicos. Este é um exemplo do que vai se enfrentar. Quando você fala em procedimentalizar notícia está, na verdade, tirando poder dos donos dos meios de comunicação em benefício da sociedade brasileira e da política no sentido mais amplo dessa palavra.

Veja que eles se retiraram de uma Conferência Nacional! É um debate, não custa nada, basta ir lá conversar a respeito do que está sendo proposto. Até para o diálogo eles se negam. Um sinal claro de que ainda temos uma aristocracia imperial dominando a mídia nesse país. De como a lógica ainda é aristocrática, o proprietário é o dominante. Esse é o tipo de noção que a gente verifica.

[ Zé Dirceu ] Com sua experiência como advogado, como se dá a interferência da mídia nas decisões do âmbito judiciário? Os juízes e tribunais de segunda e terceira instância são influenciados pela mídia?

[ Pedro Serrano ] Muito. O negócio é tão influente que existem dois tipos de casos: os que tem repercussão pública e os que não tem. A máquina estatal judicial e de investigação também funciona de acordo com esse critério. Quando não tem repercussão é lenta, ineficaz, desatenta, burocrática. Quando tem, é mais ágil, completamente oposta, sofre condicionamentos sociais evidentes. É uma outra modalidade de comportamento.

É tão impactante que se o sujeito adota uma linhagem realista – uma modalidade do direito que detém a condição de previsibilidade nas questões judiciais - ele não tem como desconsiderar a mídia como um dos fatores que deve levar em conta. Em prática forense, uma das aulas que dou na universidade, não dá para não falar de mídia na sala de aula. A idéia da prática, o direito como realidade no setor, não tem jeito.

Há dois tribunais hoje, o formal do Estado e o real da mídia. Você tem que cooperar nos dois, o advogado em sua formação como profissional tem que ter aptidão para lidar com a mídia. Isso é desejável? Para fazer justiça não. Não dessa forma imperial que a mídia produz a notícia hoje. É negativo para o efeito de julgar as pessoas.

[ Zé Dirceu ] Sobre uma questão que está na ordem do dia, a anistia. O que fazer com os torturadores ou os que colaboraram com a ditadura e estão reivindicando indenização?

[ Pedro Serrano ] Eles estavam investido de uma função publica quando realizaram as infiltrações ou foram fazer as investigações. Enquanto agentes públicos, eles cometeram um crime. Eu nunca vi um sujeito ser indenizado por cometer um crime. As funções públicas não são só exercidas por servidores públicos formalmente investidos. Qualquer particular pode agir em nome do Estado, é um princípio administrativo. Os agentes públicos são os servidores públicos, agentes políticos e particulares em colaboração com o Estado.

Neste caso, eles eram particulares em colaboração com o Estado, estavam investidos de poder como qualquer funcionário público, mas também de responsabilidades. E na medida em que agindo em nome do Estado cometeram crimes ou auxiliaram no processo de produção de crimes, não tem do que ser indenizados.

O que está se indenizando na Lei de Anistia? Pessoas que foram vítimas de abuso estatal nos seus direitos. A questão não é saber se o sujeito estava ou não na guerrilha, ele era um sujeito aprisionado pelo Estado e como aprisionado tinha direitos, qualquer um tem. O sujeito não deixa de ser um ser humano pelo fato de estar aprisionado. Mesmo que na época, o sujeito tenha sido considerado criminoso - temos que partir desse pressuposto - ele tinha direitos. O que hoje se indeniza são os danos ocasionados por essa lesão ao direito que a pessoa tinha como aprisionado público.

Nesse caso específico, os agentes não foram aprisionados, mas colaboradores do Estado que usufruíram do beneficio dessa colaboração e que cometeram crimes no exercício dessa função. Não me parece... Que eles não sejam punidos pelos crimes, é toda uma discussão da anistia no sentido penal, a discussão é outra. Mas indenizados não, é um outro parâmetro. Você sofreu alguma lesão da conduta ilícita do Estado? Eles foram os autores da conduta ilícita! É como se eu, como torturador, torturasse alguém e quisesse indenização pela tortura. Mas eu fui o agente estatal que realizou isso. Os agentes estatais que realizaram por obviedade não tem direitos à indenização.

Por exemplo, o cabo Anselmo colaborou para que pessoas fossem torturadas e assassinadas, ele foi um agente, colaborou nesse processo, praticou atos ilícitos como agente de colaboração do Estado.

Ele torturou e vai ser indenizado pela tortura?

[ Zé Dirceu ] E a reciprocidade da anistia?

[ Pedro Serrano ] A reciprocidade é no campo penal, ninguém será punido. Eu não concordo com ela, porque a lei não é recíproca, ela exclui crimes violentos, dos dois lados. Ela isentou agentes públicos que cometeram crimes de seqüestro sem violência, mas você pegar uma pessoa e a conduzir até a polícia, isso é seqüestro; os crimes de abuso de poder em si, que só caracterizaram abuso de poder, foram anistiados. Agora, os crimes de sangue não, de um lado e de outro. Crimes de sangue não se colocam no quadro geral da anistia, agora esse é do campo penal para isentar a pessoa de sanções penais.

O que se trata do campo cível é do direito de indenização, como qualquer um que foi prejudicado pelo Estado e pede indenização. Eu fui prejudicado em meus direitos pelo Estado, que ocasionou danos civis e materiais, perdas de valores, quero indenização por isso. Agora, o agente que cometeu ilicitude pode se beneficiar penalmente, mas civilmente não. Ele torturou e vai ser indenizado pela tortura?

O que se indeniza é o sujeito que foi aprisionado pelo Estado e houve abusos em relação a ele. O sujeito que foi ilicitamente perseguido pela Ditadura, sem processo, sem direito de defesa, sem notificação, nem nada e teve que se exilar. Situações que teve repercussões na vida da pessoa pela conduta abusiva do Estado.

O agente do Estado, evidente, não pode ser indenizado civilmente pelo ato que ele praticou. Eu sou um motorista do Estado, bato no seu carro, você vai ser indenizado porque eu bati e eu também porque estou dirigindo o carro? Essa é a lógica. Não tem sentido, nem nexo lógico.

[ Zé Dirceu ] Como professor de Direito na PUC, você está em contato diretamente com a juventude. Qual a sua percepção sobre ela?

[ Pedro Serrano ] Essa resposta deve ser vista com reparo, quem envelhece tem sempre um olhar crítico em relação às gerações posteriores. Mas eu avalio que é uma juventude mais marcadamente conservadora do que a da minha época. Uma geração que incorporou uma noção radicalmente individualista que a gente até estranha, como referência. Por outro lado, é uma juventude bem informada e que exige que repensemos as relações de representação na política. Pela revolução tecnológica, pela crítica.

Mas no geral, eu vejo nitidamente uma franca expansão dos valores do pensamento conservador na juventude brasileira. Nunca vi caldo tão propício para isso. No meu tempo, a pessoa poderia ser de direita mas tinha vergonha de falar, hoje em dia, não, pelo contrário.

[ Zé Dirceu ] Em relação ao controle da internet?

[ Pedro Serrano ] Nesse sentido há dois lados. A Internet expandiu, mas tem riscos potenciais. A grande discussão que existe há vários anos do ponto de vista jurídico é a da proteção da privacidade. É real isso. O fenômeno das chamadas nuvens de informática, você passar para os arquivos virtuais o que guarda. Isso tudo estabelece possibilidades de mecanismos de controle da vida privada que nunca vimos antes na história.

Na realidade, cabe a nós entendermos que esse processo ocorre e estabelecer mecanismos de controle. De resto, só vejo coisas positivas. A possibilidade das pessoas se comunicarem imediatamente, sem controle estatal, nem do capital, é muito boa. No geral, há mais elementos positivos do que negativos.

domingo, 27 de setembro de 2009

Aniversario de Santa Cruz do Sul

Parabéns Santa Cruz do Sul e que os anos lhe tragam prosperidades e continue a ter este povo maravilhoso que inspira a sermos cada vez mais dedicados por lhe transformar em uma das melhores cidades para se viver, no brasil.

Domingo a noite

Pois é. Estou iniciando este blog em um domingo a noite depois de ter tentado varias outras das alternativas dos sites que a internet nos proporciona. Mas cheguei a conclusão que o melhor era ter um blog ao invés de twitter, facebook, orkut, entre outros. Ao menos para o que eu quero porque o que pretendo colocar neste papel digital serão palavras que tentarão expressar o que sinto naquele momento em que me decidi digitar meus sentimentos,aflições, alegrias,bom e mau humor, crtiticas ou elogios, enfim o meu sentimento sendo libertado em um papel digital.
Aqui deixarei muitas coisas. tentarei lidar com o meu humor e vontades para diariamente termos algumas novidades mas não posso garantir que isso será possivel. E por fim quero agradecer a todos que vieram até esta pagina entender a mensagem que ela tem e me dedicar a produzir coisas que sejam uteis a nosso mundo.

A primeira

A primeira postagem ainda é para mim algo desprovido de inspiração e mais uma averiguação de como ficarão as próximas postagens. Portando abro este blog com estas poucas palavras e certamente a seguir terei mais do que quero e imagino para esta pagina digital.